Jorge Godoy

Você trabalha #02 – Isso é entre mim, Jackie, Pierre e uma arma

O que fazia Jackie ser tão importante e Pierre tão rabugento? Como que suas visões de mundo tão distintas os levaram a um encontro tão incomum e trágico? Não importa. Entre um professor e um palestrante, no fim, só nos resta uma arma para encerrar a discussão. Este episódio é uma oferta de agradecimento a quem quer que seja o real responsável por Weintraub não incomodar mais a nossa educação. Saravá!

Esticando a Baladeira 3#02 – Questão ambiental: o meu lugar é o mundo

Quando avisamos, logo no 1º episódio desta temporada que iríamos longe demais, não foi só por falar. Afinal, se decidimos abordar de que forma a criatividade está presente nos diversos aspectos da coletividade, nada seria mais didático do que começar pela nossa casa. Já parou pra pensar de que forma a sua profissão se reflete criticamente no mundo? Exatamente em que momento separamos homem e natureza, sem percebermos que o homem faz parte dela? E de que forma a criatividade pode nos ajudar a retomar nosso respeito e nosso contato com o nosso próprio lar natural? Vem esticar com a gente de uma forma que nunca fizemos antes. Bora!

Equipe Esticando a Baladeira

Intelectual do Som – Elton Bastos
Integrantes – Edmilson Jr Eugênia Cabral | Jorge Godoy | Leandro Maciel

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Shu Ha Ri | O Aikido e sua filosofia criativa — parte 2

Neste artigo continuo a conversa que iniciamos no anterior “O Aikidô e sua filosofia criativa — parte 1” =)

Nesta segunda parte, explico um pouco sobre a origem do Aikidô e abordo um dos aspectos de sua filosofia, que se conecta à forma como seus praticantes aprendem e como que isso se relaciona com a jornada de um profissional criativo.

O Aikidô foi fundado por Morihei Ueshiba (O-Sensei), na primeira metade do século XX, no Japão. Um dos pilares filosóficos e espirituais desta arte marcial era uma religião recente, na época, conhecida como Oomoto-kyu, que pode ser traduzida como “Grande Origem”. Ela possuía raízes no Xintoísmo e acreditava que “Deus é o Espírito que anima todas as coisas e o homem é o administrador de um governo universal. Quando o homem se une com Deus, manifestam-se uma autoridade e um poder infinitos.”

Essa filosofia carregava um série de ensinamentos tradicionais japoneses. Entre eles, o Shuhari, que já havia sido incorporado por outras artes marciais antes mesmo do Aikidô.

Shuhari é conhecido como a sintetização do processo de aprendizagem de uma arte, seja ela marcial ou não, e se divide em três estágios: (Shu, 守:しゅ: obedecer/proteger; Ha, 破:は: romper/modificar; Ri, 離:り: separar/superar).

No estágio Shu, o praticante iniciante é apresentado à filosofia, à estrutura dos golpes e repete exatamente aquilo que lhe foi falado, corrigindo os erros apontados pelo seu mestre e refinando sua arte a cada novo golpe.

Após muito treino, o aprendiz domina as regras básicas de sua arte e encontra a sua própria forma de fazer alguns movimentos. Este estágio é conhecido como Ha.

Finalmente, o aluno se torna mestre e passa a sentir sua própria arte, abandonando as regras básicas e se torna naturalmente criativo, alcançando a liberdade de ser aquilo que tanto praticou. Ele alcançou o estágio Ri, o último de seu processo de aprendizado.

Após compreender estes três estágios, fica mais fácil compreender o caminho para a criatividade, pelo olhar da cultura japonesa e suas artes marciais: 1) aprender o básico e obedecer fielmente aquilo que lhe é ensinado; 2) dominar as regras básicas e descobrir sua própria forma de fazer; 3) alcançar a liberdade do fazer e, assim, criar.

Podemos traçar um paralelo do Shuhari com o aprendizado de diversas softs skills. O calígrafo, por exemplo, precisa aprender a forma das letras em determinados estilos de escrita e praticá-las até que seu corpo aprenda a reproduzi-la perfeitamente. Após este treino, ele passa a reconhecer características de seu estilo em sua grafia e os incorpora à sua forma de caligrafar. Por fim, ele alcança o estágio de escrever com seu corpo e alma. Suas letras saem belas não importa de que forma as faça ou quais ferramentas utilize. Ele está em Ri.

Algo próximo também ocorre com os músicos. O jazzista Clark Terry, no artigo3 passos para aprender improvisação, revela que a arte de aprender a improvisar está em três palavras: imitaçãoassimilação inovação. Terry defende, portanto, que se faz necessário imitar os artistas que admira e, com a prática, começar a compreender as pequenas nuances escondidas entre as notas. Isso só será possível ao conseguir incorporar à sua mente não consciente todos os movimentos necessários com exatidão. Só assim a ginga, os tempos e as harmonias passarão a se destacar em seus ouvidos e será possível iniciar a construção de seu próprio estilo. Com isso, poderá improvisar com liberdade e assertividade. Para Terry, não é possível improvisar verdadeiramente sem que os passos da imitação e da assimilação tenham sido percorridos exaustivamente.

Graças a Terry, percebemos a importância do rigor em adquirir repertório. Isso mesmo. Ao treinar exaustivamente e buscar referências em seus ídolos, o criativo inicia seu processo de criação e gestão de seu próprio repertório. Ele primeiro trilha os caminhos de seus mestres e, durante o caminhar, identifica aquilo que faz parte de seu estilo e o absorve. Aquilo que aprende e percebe que não faz sentido para sua jornada, descarta gentilmente.

Muitos criativos acreditam em fórmulas mágicas, cursos reveladores e metodologias inovadoras que prometem desbloquear sua criatividade e torná-lo criativo da noite pro dia.

Cuidado.

Você já é criativo.

Você sempre foi criativo.

Talvez só tenha parado de praticar. E praticar, como vimos, é apenas o primeiro estágio de uma longa e criativa caminhada.

Um dos sintomas que mais identifico em sala de aula e no mercado (e em mim, muitas vezes) é a necessidade de querer queimar etapas do processo criativo e acreditar que sua primeira ideia é a melhor. Que a crítica do colega é recalque ou exagero porque seu trabalho está perfeito. Que o ponto de vista do design ou de outra área mais ligada às soft skills seja considerado secundário e até mesmo irrelevante em projetos multidisciplinares.

Novamente, cuidado.

Boa parte destes argumentos refletem uma dormência artística e até mesmo certa preguiça em percorrer o duro caminho do desenvolvimento técnico e criativo. Cada apontamento, cada refação e cada sugestão lapidam o seu estágio de Shu e ignorá-los fatalmente o aprisionará logo no início de seu aprendizado. Sempre há algo a melhorar.

Essa é a magia do caminho do guerreiro. Do bom combate.

Até a próxima parte desta esticada!

Não deixe de comentar o que achou desse texto e não tenha pena de mim: critique com gosto!

Insightê a todos 🙏

Histórias Prováveis #01 – Andei descalço pelas calçadas de Lisboa

O que acontece quando quatro amigos durante a quarentena inventam histórias para esse Tïtulo? Fique à vontade pra imaginar junto com a gente.

Você trabalha #01 – Como sobrevivi à minha escola?

Disciplina. Respeito. Foco. Resultado. Palavras que fizeram parte de nossa educação e, ao serem pensadas de forma leviana, parecem fazer sentido. Afinal, quem não quer salas de aula com alunos disciplinados e obedientes que são altamente produtivos em seus testes? Bom, eu não to afim disso não. E, talvez, depois desse episódio, você entenda o porquê não deveria esperar muito desse modelo de educação que todos nós fomos e somos vítimas até hoje. Se já é ruim ser professor nesse regime, imagine ser aluno. Qual o espaço da criatividade neste ambiente, que parece mais um espaço de contenção que de aprendizado? Será que, ao olhar para a história da nossa escola, seremos capazes de perceber o motivo de termos tantos jovens desmotivados em aprender? Bora encarar esse cenários com bom humor, mas sem perder a profundidade?

Garatuja #02 – Tatuagem

Algumas marcas permanecem, outras transcendem. No segundo episódio do Garatuja conhecemos as angústias de um artista muito dedicado à sua obra. Ouça por sua conta e risco, de preferência com fones de ouvido.

Seja um criador do Garatuja enviando seus comentários no post desse episódio no site esticandoabalandeira.com.br. Siga a gente nas redes @esticandoabalad no twiter e @esticandoed no instagram

Histórias prováveis para Títulos possíveis

Histórias prováveis para títulos possíveis é uma tempestade de ideias sobre as narrativas que títulos inéditos podem criar. Nessa conversa dois ou mais fãs de boas histórias tentam inventar na hora o que pode ser contado a partir de um título, sem argumento nem roteiro, apenas a boa e velha imaginação.

Nesse episódio zero o inventor dessa ideia maluca, Leandro Maciel, explica suas intenções para o entusiasta Edmilson Jr: uma lista de títulos e os primeiros insights são o resultado. Já pensou? Pois aperta o play e imagina com a gente.

Você trabalha ou só da aula? #0 – Piloto

Nunca conheci um professor que não tenha sido surpreendido por esta pergunta que, de tão indecorosa, escolhi para batizar este podcast. A ingenuidade por trás desta dúvida carrega questões que, de tão complexas, não poderiam ser explicadas facilmente. Por isso,de forma leve, bem humorada e totalmente pessoal, eu, Jorge Godoy, desenvolvo pensamentos aleatórios sobre a educação e a criatividade, se utilizando do podcast como uma ferramenta de descoberta e reflexão do meu próprio fazer docente e criativo. Se você não é professor, não tem problemas. Aluno, em algum momento, você já foi ou é e isso já basta para que encontre aqui motivações para lidar melhor com sua própria criatividade e sua forma de aprender. Espero que goste. Insightê a todos =)

Esticando no Assuntar – Podcast Corporativo e Estratégico

E o Esticando marcou presença no Assuntar – 1ª Maratona de Podcasts do Ceará (@vamosassuntar) Eugênia Cabral @eugeniamcabral mediou a mesa sobre Podcasts Corporativos e Estratégicos, que foi composta pela Emanuela França @emanuelasff (CSP Podcast e RotaCast), pelo nosso querido Jorge Godoy @elapadre_jorge, por Ciro Câmara ciro_camara (Cearenseando) e pela Kátia Patrocínio @katia.a.patrocinio (Unifor). Essa conversa foi muito massa e pode ser conferida na íntegra agora =)

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